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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Útil, mas apreciada!

Caríssimos:

Tenho recebido algum feedback por parte de quem gostaria de estar bem relacionado com a banca - e partilha de experiências laborais - pelo que, após vários comentários decidi partilhar a minha experiência no mundo do trabalho.
Faz precisamente hoje nove meses que me encontro a trabalhar para uma multinacional. A oportunidade não me foi dada devido ao curso que tirei, não tem nada a ver. Também não se deveu a uma qualquer cunha, foi simplesmente sorte, persistência minha em procura de ofertas de emprego pela net, espera, desespero e quase desistência.
Após sete meses sem qualquer "luz" que me fizesse sentir com alguma utilidade lá me contactaram duma empresa de outsourcing para ir a uma entrevista. Quando me apresentaram mais informação sobre a função, local e condições quase desisti - é verdade, por ignorância do sítio onde a empresa está quase disse que não estava interessada, bendita a hora em que me convenceram a ir pelo menos à entrevista para conhecer o ambiente. Ok (confesso), quando revelaram o salário decidi logo ir ver do que se tratava, sempre era uma oportunidade de explorar o desconhecido.

Acabei por ficar eu com a vaga, e nem me esforcei muito na entrevista, mostrei-me como sou, pesquisei um pouco, fui apresentável e simpática mas também conhecedora do que queria e a coisa deu-se. Foi mesmo um golpe de sorte, e acreditem, estava mesmo a desesperar.
Ao fim de nove meses permaneço, arranjei amigos e já adquiri muitos conhecimentos de como as coisas funcionam nos negócios.

Faço-me quase indispensável, não recuso pedidos de ajuda por parte de colegas (muitas vezes são tarefas que não são tão apetecíveis para quem as deveria realizar, e mesmo quando estou cansada de atender a todos os pedidos lembro-me sempre dos sete meses vazios que passei). Estou muito agradecida pela oportunidade, até agora as pessoas apreciam o meu trabalho, será para continuar enquanto puder mas não para sempre, ambiciono mais e melhores oportunidades, aqui não há um futuro, há um continuar de algo que neste momento necessito. É um processo pelo qual tenho de passar forçosamente, mas quero mais.
Engraçado o cansaço que já se vem acumulando pois nestes meses ainda não gozei um único dia de férias, o medo de perder um dia de trabalho é tanto que já me ressinto mesmo. E aqueles sete meses em que se adivinhasse tinha descansado tanto... Só a preocupação de saber para onde me devo voltar leva à desorientação!

Enfim, só queria mesmo partilhar que desesperei mas consegui. Agora é poupar o mais que consiga para precaver alguma surpresa futura menos agradável. Até lá,work work work e algum gozo para ver se me distraio do trabalho dos outros que acumulo sempre para a semana seguinte. ATENÇÃO: Não me queixo, deiam-me trabalho, não me despeçam, mas saibam também reconhecer a minha utilidade, é só isso que pretendo, por agora...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

INTO THE WILD - Aceitas o desafio?

When I walk beside her
I am the better man
When I look to leave her
I always stagger back again

Once I built an Ivory Tower
So I could worshop from above
When I climb down to be set free
She took me in again

CHORUS:
There's a big
A big hard sun
Beating on the big people
In a big hard world

When she comes to greet me
She is mercy at my feet
When I see her pin her charm
She just throws it back at me

Once I dug an early grave
To find a better land
She just smiled and laughed at me
And took her bruise back again

(CHORUS 2x)

When I go across that river
She is comfort by my side
When I try to understand
She just opens up her hands

(CHORUS)

Once I stood to lose her
When I saw what I had done
Bound down and flew away the hours
Of her garden and her sun

So I tried to warn her
I turned to see her weep
Forty days and forty nights
And it's still coming down on me

(CHORUS 8x)