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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Katie Melua - Just Like Heaven

Já de si a música é muito boa e pela voz de Katie então...fica adorável!

The End

Um dos filmes que mais puxa pelo demónio adormecido em todos nós...

Tru Calling Crossover Video - In the Air Tonight

Adoro a série! Uma mulher que fala com os mortos, que revive dias, com um adversário que os faz morrer, uma boa banda sonora, a morgue como local onde tudo começa contrariando a própria vida...está espatacular!

The Doors- LA Woman

Um bonito pôr-do-sol, uma viagem de carro, Los Angeles, e uma miúda... Será preciso dizer mais algo?
Jim Morrison foi e é intemporalmente um extraordinário intérprete com uma visão desassolada do mundo! Depois, quando tudo acabar apaguem as luzes, ok?

Pink Floyd - Another Brick in The Wall

Definitivamente um marco na história da música e também do pensamento moderno... Pensamos, ou pensarão por nós?

Questão - Seremos nós a pensar ou alguém pensará por nós?

Another Brick in the Wall Part 1 (Waters) 3:41

Daddy's flown across the ocean
Leaving just a memory
Snapshot in the family album
Daddy what else did you leave for me?
Daddy, what'd'ja leave behind for me?!?
All in all it was just a brick in the wall.
All in all it was all just bricks in the wall.
"You! Yes, you! Stand still laddy!"


Another Brick in the Wall Part 2 (Waters) 3:56

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids aloneHey!
Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any pudding.
How can you have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still laddy!"

Another Brick in the Wall Part 3 (Waters) 1:17

[Sound of many TV's coming on, all on different channels]"
The Bulls are already out there"
Pink: "Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrrrgh!"
"This Roman Meal bakery thought you'd like to know."
I don't need no arms around me
And I dont need no drugs to calm me.
I have seen the writing on the wall.
Don't think I need anything at all.No!
Don't think I'll need anything at all.
All in all it was all just bricks in the wall.
All in all you were all just bricks in the wall.


Realmente, é sem dúvida umas das músicas mais significativas que já ouvi!
Como estudante e como potencial professora - se arranjar emprego - esta será sempre aquela música que todo o ser pensante tende a questionar. Será que pensamos o que nos levam a pensar? Existirá uma orientação clara, por parte dalgumas autoridades, que nos condicione para uma forma de pensamento distinto?
Será o pensamento humano evolução do conhecimento da vida ou manipulação em massa de populações?
Alguém nos anda a vigiar o pensamento ou ainda somos donos do que pensamos?

A sério, esta letra é (ainda que aplicavél à época em que foi escrita) possível de perpetuação da dúvida existente nas relações entre professor e aluno, mestre e aprendiz, senhor e servo. É a pura verificação do reforço positivo aplicado à conduta submissa de alguém que está a aprender, alguém que está a começar a definir a sua identidade.
Contudo, no final, são os aprendizes que se rebelam contra a autoridade, são eles, petits enfants, que afirmam saber o que realmente necessitam e desocultam a ineficácia da Educação ministrada.
Tema intemporal ou o presente apenas coincide com a temática?

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

A Opinião Deles Também É Relevante

Tal como prometido encontrei uma coisa bem feita e vou escrever sobre ela...
Ontem, no jornal da sic, começou uma nova rubrica semanal, o Livro de Reclamações. Desde já aplaudo de pé e com um bravo! Trata-se de lançar temas para as crianças discursarem sobre o que pensam deles, e temas delicados pois o de ontem era sobre as birras de todos e o da próxima segunda será sobre o divórcio. Desengane-se quem pensa poder ocultar informação a pequenos seres, eles captam tudo, o que não é necessariamente mau se for esclarecido a tempo e com prudência.
Mais uma vez aplausos para os comentários deles cuja crítica é feita por um especialista na área da psiquiatria, Eduardo de Sá!
Bravo, bravo...

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Plano da Semana

Segunda feira e sem qualquer tipo de planos a decorrer durante a semana para além daqueles já muito habituais, acabar de ler o Desespero e A Sociedade Civil, ver a última parte de O Filho de Deus e conseguir acabar mais uns, decidir se faço a formação de Espanhol ou não... Realmente, tanto estudo para agora ficar reduzida a leituras e dvds...
(Para além de todo o trabalho doméstico que recai sobre mim!)
Vamos lá ver o que a semana me proporciona!
E para os meus fiéis leitores, uma boa semana de trabalho com alguma diversão à mistura.
Boas realizações!

sábado, 24 de fevereiro de 2007

A Deteorização do Conceito de Escritor

Pois é! Mais uma vez venho dizer mal mas fica aqui a promessa de que quando encontrar alguma coisa bem feita neste país também a divulgo.
Desta vez reporto-me à entrevista feita ontem pelo Jornal Nacional a uma ex-prostituta de nome artístico Bruna Surfistinha. Segundo a jovem brasileira de 22 primaveras em três anos de prostituição de luxo teve sexo com 3000 pessoas (homens e mulheres). 3000 amiga, uma média de 2,7 pessoas por dia e não as 5/6 ditas pela usufruidora da entrevista. Tudo bem, ela disse logo que não tinha feito a faculdade mas ainda assim, para quem vende o corpinho deveria ter melhor memória sobre quantos clientes diários o usam.
Até aqui tudo bem, cada um faz o que quer do corpo, o espantoso da história desta jovem é (para além da mulher parecer um homem e ter conseguido tantos clientes) a resposta dada ao jornalista da TVI quando lhe pergunta qual a profissão actual: Eu sou escritora!
Bahhhh, ri-me de rompante ao ouvir tamanha atrocidade. Então mas agora qualquer putéfia que num blog publica ipsis verbis toda a relação sexual que tem é escritora??? Então e o Saramago, também não é escritor? Que eu saiba não se prostituiu e publicou as suas fantasias.
Dito isto: Qual é a definição de escritor? Aquele que escreve apresentando na sua obra uma contextualização do tempo em que está inserido, aquele que revela o seu íntimo perante a harmonia das letras ou aquele que criou um blog (sabe-se lá como pois não acredito na história de que o blog era a amiga com quem desabafava - para mim trata-se mesmo duma estratégia algo mórbida de alguém que aproveitou uma rapariguinha de 19 anos para fazer fortuna à conta da experiência dela) que posteriormente veio a ser publicado numa estratégia ridícula mas bem conseguida de marketing quando todos sabem que o sexo é um dos temas melhores comercializados?
Só falta, daqui a uns anos, o prémio nobel da Literatura passar pelas mãos duma pessoa como esta, sem estudos, sem o conhecimento da língua (escrita, atenção aos desvios da imaginação) sem qualquer tipo de sensibilidade para com as palavras...
Realmente em Portugal só a TVI para ter um exclusivo destes... mas veja-se que a notícia, segundo parece, também veio a lume na imprensa britânica; em terras de sua majestade não é só notícia da ida do terceiro em linha de sucessão ao trono para o Iraque que faz furor, prostitutas escritoras também. Valha-me santa paciência, e ainda digo eu que Portugal está mal, até está mas era impossível uma prostituta escritora ter sucesso cá!
Digo eu...

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Mais Uma Vez O Desemprego

Caras pessoas que por qualquer motivo passem por este blog:

Não venho dizer nada de novo, aliás penso que já tudo foi dito mas ainda não feito...
Oiço frequentemente falar em novas políticas de emprego, em subsídios da comunidade europeia para que o desemprego em Portugal atinja valores mais baixos mas contudo, a consequência dessas medidas não melhora em nada o actual panorana, aliás até o agrava.
Falo por mim que me encontro à procura de emprego já lá vai um ano... Se bem que por 4 vezes já estive ao serviço de alguém os resultados não são satisfatórios, nada mesmo!
O actual primeiro-ministro, José Sócrates (permitam-me não utilizar o pseudo cognome já demasiado aplicado - engenheiro, mas partilho da opinião que tal título não lhe dá credibilidade de liderança do país) frequentemente anuncia a necessidade do domínio da matemática e das ciências exactas - não por palavras tão pomposas - na realidade do país, mas atentemos na experiência dada pela História em sentido universal, aquela categoria que dá ao presente a possibilidade de não errar reavivando o passado: que eu me lembre, dei na escola o período auge desta nossa "... ocidental praia lusitana..." que se revelou nos séculos XV e XVI aquando o período das Descobertas. Ora nessa altura o Humanismo era prática recorrente. Penso não estar a utilizar palavras demasiado complicadas para que uma pessoa das matemáticas não compreenda o que escrevo mas por via das dúvidas aqui fica a explicação: Humanismo (s. masc.) - Doutrina moral que reconhece o homem como valor supremo. Movimento que está na base do Renascimento e que se caracteriza pela redescoberta e revalorização do património cultural da antiguidade greco-latina e também pela preocupação de solucionar os grandes problemas do homem a partir da reinterpretação da civilização.
Se já no início da Idade Moderna (atente-se que começou quando as descobertas) se cultivavam as várias ciências exactas, humanas, e sociais porque agora se põe em detrimento um projecto educativo que esteve no auge da Cultura Portuguesa? Lá porque os outros dizem que não sabemos Matemática não vamos apostar apenas nessa disciplina para nos culturalizarmos; caso a palavra não exista não faz mal porque segundo os meus antigos professores universitários quem cria a língua são os falantes.
Caro ministro dos ministros, ainda esta semana, numa entrevista sua, salvo erro à sic, o ouvi fazer o plural do woman com womans. Compreendo o lapsus linguae mas se a aposta educativa passasse também pelas letras e literaturas tal erro ortográfico seria menos fácil de ter ocorrido. Não pretendo aqui criticar o seu conhecimento da língua denominada universal, mas quer dizer, a um membro do governo, àquele que governa o país, julgo este tipo de erros crassos ser nada abonatório do que aí vem para o país...
Mas já fugi demasiado ao tema proposto deste artigo, o que pretendo mesmo é mostrar a minha insatisfação com as políticas aplicadas já que nem o desemprego diminui nem os que já estão empregados sofrem regalias por todos os anos de estudo. Reporto-me apenas ao caso de profissionais com níveis de instrução mais alta pois vejo que mais facilmente uma pessoa com nível mais baixo de literacia arranja emprego, quando sempre ouvi qualquer governo dizer que Portugal não caminha a passos com a Europa porque os nossos trabalhadores não são qualificados. Claro que não, então se se continua a empregar pessoas com menos habilitações para a mão de obra se revelar mais barata, como querem que o país se dinamize e modernize?
Caros governantes, algo de muito grave está a acontecer com este país, e o futuro não é nada promissor. Desengane-se quem acha que a vida lhe pode correr bem por causa de cunhas. Mais uma vez reforço, os antigos imperadores (ainda que poucos alguns) tratavam bem os seus servos, ter escravos bem tratados e "felizes" era sinal de ostentação e riqueza nalgumas culturas.
Alguns ainda se podem sair bem com a história do factor c mas nunca é de mais relembrar que uma sociedade vive das relações entre várias pessoas e sectores, e quando um começa a falhar verifica-se um efeito dominó...vai tudo a trás!
Ora em Portugal não é apenas um sector que está mal, são muitos...
Caros governantes, esqueçam-se por momentos da Europa e centrem-se apenas no extremo da Península Ibérica, lembrem-se que a partir de 2012 ou 13 os subsídios da Europa acabam. Vejam se até lá conseguem mudar o rumo deste país à espera!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

The Day After

Caros leitores:
Claro, como se tivesse um público vasto!...
Enfim, aqui fica um pequeno comentário ao pós referendo sobre a despenalização do aborto.
Não é para me armar em antiquada ou careta mas sou contra. Não fui votar (e devia pelo meu direito ao voto, não que fizesse diferença) por pura preguiça. Fiquei em casa a descansar da noita agitada na discoteca, a já há muito que uma noite não era tão divertida.
Sou contra não a despenalização mas o acto abortivo em si. Sei que há muitas mulheres que engravidam sem condições para criarem os filhos, algumas muito jovens e sem qualquer maturidade para esse cargo vitalício e com outros factores cuja impossibilidade de gerar vida se tormam evidentes mas em pleno século XXI, com serviços gratuitos de consultas de planeamento familiar, espaços de comunicação bem difundidos, internet (aquilo que torna o mundo numa aldeia global) onde existe informação sobre tudo ainda me choca gravidezes indesejadas. Como dizia o outro:"Ò meus amigos!..." Orientai-vos, então com tantos métodos contraceptivos, informação (sim, não me venham dizer que é preciso mais informação sobre educação sexual) e profissionais a quem recorrer ainda ocorrem gravidezes indesejadas??? Permitam-me o desabafo mas se as há só pode ser devido à estupidez (no sentido de ingenuidade) das pessoas em geral.
Até nas próprias consultas de planeamento familiar, reforço a ideia, gratuitas, se entrega a pilula sem qualquer encargo. Façamos contas, ora hum... deixem ver, pilulas grátis contra dezenas de contos (isto dos euros ainda é complicado para alguns) para fazer um aborto...Hello, pílulas gratuitas, sem sequelas no corpo da mulher que sofre a cirurgia!!!
Além de que, pensem minha gente, se o governo avisa de que a população portuguesa está a envelhecer qual o sentido oculto de aprovar uma lei a favor do aborto? É óbvio, este governo tem implementado políticas que visam a diminuição do défice, ou seja, querem arranjar dinheiro rápido, com o aborto a política parece-me que irá ser a mesma. Vendo bem, a saúde pública não tem capacidades de resposta para tratar de práticas abortivas pelo que se irá recorrer a clínicas privadas, e a Espanha já tinha demonstrado interesse em abrir várias clínicas em Portugal. Ora, os impostos que essas clínicas irão pagar ao Estado devem ser muito rentáveis para que uma sociedade dita conservadora aposte agora numa medida muito inovadora, justificando que alguns países da Europa já adoptaram tal ideia. Tudo bem, mas o futuro da economia em Portugal passa por acabar com vidas (venho da área científica e multiplicação de células para mim é sinal de vida)?
Eleitores do sim, pensem bem, acham mesmo que as mulheres vão ser mais respeitadas só porque não serão penalizadas? Ou esta não é mais uma estratégia de negócio, muito rentável, penso poder afirmá-lo, do governo?