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terça-feira, 27 de março de 2007

Recrutamento Na Banca

Realmente não percebo!
No passado mês de Janeiro fui a uma entrevista para o BES. Já não sou uma estreante destas andanças, aliás, quase que sou uma especialista...E para a banca então, upa upa, através das entrevistas, que são em grupo, consigo distinguir perfeitamente quem serão os seleccionados para realizar os testes psicotécnicos. Desde Janeiro que o BES anda a fazer vários recrutamentos e só a mim já me contactaram 3 vezes, mas sempre para fazer a primeira entrevista de selecção. Não sou como aqueles que respondem aos anúncios porque é giro trabalhar num banco, também não é porque se ganhe bem, ganha-se o normal para alguém em início de carreira com licenciatura mas a bonificação mensal deixa muito a desejar para quem quer organizar a vida e fazer um investimento imobiliário. Nestas entrevistas já vi de tudo, e confesso-me muito crítica com as escolhas. Em primeiro lugar sobressaem aqueles que já têm experiência na área, ou que a estudam, depois vêem aqueles que se mostram trabalhadores e com alguns conhecimentos de banca e depois vêm os outros, e são esses que muitas vezes acho uma perda de tempo ao frequentarem este tipo de entrevistas. Já presenciei candidatos que trabalham na banca há anos, em backoffice, e que pretendem um cargo mais aliciante, frontoffice. Para quem esta linguagem dos office é complicada passo a explicar: back são aqueles que trabalham por trás do balcão, front são os que lidam directamente com o público. O estatuto da banca, no nível hierárquico, resume-se a um pequeno objecto que delimita condições, regalias e oportunidades como o balcão. Ora faz-me alguma confusão não conseguir entrar neste mundo de trabalhar com o dinheiro dos outros e ver passar à frente pessoas com bacharelatos (eu tenho uma licenciatura) que não têm experiência laboral qualquer e cujo perfil se topa à distância que não reune as condições necessárias a ingressar no cargo. Além de que são mais velhas que eu. Para mim faria todo o sentido seleccionarem-me a mim que muitas vezes tenho mais estudos e sou mais nova que os que acabam por ser escolhidos.
E a apresentação física então nem se fala: calças largas, sweat e mala à tira-colo para uma entrevista de selecção bancária??? E quem o fez já trabalhava no millennium há mais de 7 anos? Hello? Com esse à vontade na indumentária percebe-se como tal pessoa não consiga evoluir dentro da banca, e diz que ainda pratica marketing agressivo na venda de produtos para o sector automóvel, mas ao falar na entrevista apenas sussurrava e apresentava uma defensiva extrema de menina colegial...Santa paciência, e é por isto que eu não consigo lugar, por causa de pessoas que não se percebe como lá entraram? Não se percebe é como quem diz, mais uma vez o factor C é o melhor curriculum vitae que alguém pode ter...

sexta-feira, 23 de março de 2007

A Minha Pátria É...o Calão!!!

Potenciais interessados:
Muito me custa ouvir diariamente, pela comunicação social, reportagens jornalísticas mal elaboradas e com erros linguísticos acentuados.
Se aos olhos da maioria tais lapsus linguae passam despercebidos, à minha vista, já deteriorizada pela constante leitura, revelam-se do tamanho de montanhas... Não me refiro apenas às pequenas trocas de letras, ou falta delas, ou à incorrecção gramatical das notas que passam em rodapé nos noticiários, reporto-me também à diferenciação de tons que deveriam ocorrer aquando a passagem para o plural de algumas palavras. Por exemplo: ouço repetidamente efectuarem o plural de aborto ( lê-se ô o primeiro o) como *abôrtos. A nossa língua tem regras, atente-se na palavra porco que no plural se pronúncia com a vogal o aberta. Se a importância dada à Língua Portuguesa por falantes, cuja função é a comunicação diária com um público vasto, fosse uma permissa consagrada para "alfabetizar" indirectamente todo um receptor colectivo tais falhas não aconteceriam. Mas como nem no próprio país de fundação da Língua Portuguesa se procede a campanhas de literacia ou de estimulação para a arte de bem falar (atente-se que tenho como propósito não dar a conhecer palavras eruditas e de difícil compreensão aos falantes/ouvintes mas, dinamizar e fomentar um melhor conhecimento da língua enquanto veículo de comunicação intersectorial e interpessoal) como esperar que aqueles que se dirigem a um público o façam em consciência plena do que dizem realmente e não do que querem dizer?
Acho incrível, alguém com estudos universitários, em pleno 2007 ainda dizer pírula para a palavra pílula, e é essa pessoa que as vai comprar...
Se Pessoa pudesse ressuscitar dos mortos e voltar a este nosso Portugal nunca mais iria dizer, na maneira como as coisas estão, "a Língua Portuguesa É A Minha Pátria!", aliás mais depressa voltaria para o túmulo em total desespero pela forma como se anda a boicotar a comunicação nacional!

domingo, 18 de março de 2007

Novo Imbondeiro Editores Lda

Potenciais leitores:
Este devia ter sido um dos primeiros comentários a ser feitos neste blog.
No passado mês de Maio de 2006, estava eu acabada de concluir a licenciatura, colaborei na editora Novo Imbondeiro em Lisboa. Trazia textos para casa e revia-os do ponto de vista linguístico. Nunca me foram pedidos recibos verdes, aliás, a forma de pagamento foi uma das primeiras questões a serem acordadas e o que me foi dito era que se arranjava maneira do pagamento me ser feito sem eu estar colectada. Não quiseram fazer contrato, fiquei como free-lancer, mal sabia eu no que ía dar...
Após um mês de leitura exaustiva e correcção tipográfica, sem a directora (foi com ela que tudo tinha ficado acordado) presente, foi-me dito que de momento não tinham mais obras para que eu corrigisse mas que depois a Maria José - a directora - entrava em contacto comigo. No período combinado ninguém me disse nada, aliás, vieram a passar-se quase 7 meses até que conseguisse ver alguma recompensa do trabalho que tive e aí, para minha surpresa só me foi pago o primeiro dos 4 livros que trabalhei. Logo no início queria pagar-me metade do preço de mercado levado para este serviço, se não me tivesse informado comiam-me por parva, mas até que acabaram por fazê-lo!
De forma discreta foi-me dito que a editora não estava colectada, assim como qualquer um dos trabalhadores permanentes que lá estavam, todos recebiam em dinheiro vivo, eu própria presenciei a entrega duma pequena quantia a um dos trabalhadores.
Após me ter sido feito o tal pagamento incompleto exigiram-me recibo. Recibo? - perguntei eu, não foi nada disso que ficou acordado. Tentei arranjar forma de não me colectar, visto que não se tratava de um serviço que fosse fazer todos os meses, não compensava já a minha colectação. Aceitaram que entregasse facturas de material de escritório para compensar a saída de dinheiro que me deviam mas queriam que eu entregasse primeiro facturas no valor do primeiro pagamento que me fizeram para depois, diziam eles, me puderem fazer os pagamentos seguintes...pois claro, devem pensar que me faziam de parva eternamente. Disse eu: Quem está em falta comigo são vocês, primeiro pagam-me o segundo livro, depois eu entrego as facturas.
Nunca me chegou a ser feito qualquer outro pagamento, nem me contactaram mais. Como nunca assinei nada, nem tinha qualquer prova que me ligasse à faltosa editora, aproveitaram-se para conseguirem ter um trabalho bem feito e de graça.
Para quem leia este post e me ache naive, para não dizer estúpida, redimo-me já dizendo que só aceitei tal função por querer trabalhar. Nunca na faculdade me alertaram para que este tipo de situações pudesse ocorrer (não que fosse obrigação deles mas já que o objectivo é preparar as pessoas para o mercado de trabalho podiam ter uma cadeira que falasse da ética do trabalho e do que poderemos vir a enfrentar) e eu, saída do ensino e desejosa de começar a ganhar dinheiro aceitei logo.
Se há quem não queira trabalhar eu quero, ainda que não consiga arranjá-lo, mas também quero ser respeitada e compensada por todos os anos de estudo e por ser qualificada.
Foi só um desabafo, mas para quem me lê e se encontra na mesma situação, procurem informar-se e assinar qualquer papel (mas leiam-no bem) que vos ligue a uma empresa, não tentem conseguir dinheiro às escuras, por vezes corre mal.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Telefone Novo No Dia A Seguir

Potenciais interessados no blog:
Hoje partilho convosco uma situação mais privada, mas também a falar mal...
Há quase duas semanas lembrei-me de trocar de telemóvel, estava barato, era 3ª. geração (como se fosse usar a videochamada...), era tão engraçadito que resolvi comprá-lo. Pois é, mas ás vezes o barato...a mim ainda não saiu caro mas tem dado alguns problemas. Partilho convosco, comprei o vodafone 710 (na Ensitel onde ainda é mais barato), o primeiro fui trocá-lo ontem, bateria estranha - demorava muito a carregar - mensagens com falta de caracteres a serem usados - para enviar uma normal tinha que enviar 3 - problemas na configuração do visor, tive de ir à loja onde mo trocaram.
Hoje de manhã ao acordar tinha uma mensagem do meu amigo e conselheiro espiritual (o meu guru), é mesmo porque ele vai para padre e quis responder-lhe mas...mais uma vez faltavam os espaços!
Eu gosto muito da vodafone, e adoro mesmo o meu telefone que é super funcional, tanto que quer sempre ligar-se à internet - aderiu à globalização virtual só para me "comer" dinheiro mas também é temperamental demais porque não me obedece. Por isso, peço desculpa amigo e guru, sabes quem és, mas ainda não te respondi.
Vou agora à loja para o trocar de novo, é preciso ter paciência, não vale a pena guardar lá informação porque no dia a seguir tenho sempre um telefone novo...


Após experimentar mais 4 telefones foi declarado que o problema era da série... Se à terceira é de vez no meu caso só à sexta. Em dois dias 6 telefones na mão, o que vale é que a gerente de loja da vodafone que me atendeu é ultra simpática!
Valeu!!!

segunda-feira, 12 de março de 2007

Lixo Televisivo

Caros leitores:
Que os programas de entretenimento existentes na TVI têm sido degradantes já todos o sabem... Agora que atinjam o pico da degradação e continuem a ser lançados para o ar é absolutamente, extraordinariamente, selvaticamente e realisticamente ESTUPIDEZ ATROZ!!!...Para não utilizar um qualquer nome menos próprio, pois orgulho-me de não necessitar de usar o calão mais ordinário para mostrar a minha indignação.
Então depois de tanto bate boca, de tanto falar mal ainda criam um programa pior??? Mas que director de programas (permitam-me a ingenuidade) é que aprova um como a Bela e o Mestre?
Fiz questão de ver o primeiro programa para depois poder falar mal - já aqui afirmei que adoro falar mal, até porque de bem tenho muito pouco a dizer - mas só aguentei até à segunda parte. Santa parvoíce, tanto mau gosto junto...Mas porquê? Porque é que a estação de Queluz não quer primar pela qualidade dos conteúdos dos seus programas é que eu me pergunto.
Confesso que o nome do novo programa me chamou a atenção, mas após algumas dezenas de minutos a visionar mulheres semi nuas - peço desculpa mas só vi foi pernas - jovens com elevado Q.I. (hello, já todos sabem que os testes de Q.I. actualmente não são exercitados como sinal de inteligência) a tentarem "sacar" miúdas e um público masculino com elevados níveis de testosterona que mais pareciam homens das cavernas, não consegui processar qualquer tipo de informação útil pelo que resolvi não ver mais.
Talvez a tentativa de encontro entre homens supostamente inteligentes (se o fossem não estariam num programa destes mas o prémio final merece a participação e não é necessário grande esforço mental) e mulheres menos ávidas de conhecimento mas muito preocupadas com a estética seja uma boa tentativa de equilibrar o corpo e a mente, ou a beleza estética e a inteligência, mas parece-me que no caso o resultado final não irá ser o melhor, quer dizer a nível de programa de entretenimento, ainda para mais como reality show, não me parece ser estrategicamente bem elaborado. Talvez um Extreme qualquer coisa onde haja um antes e um depois mas não todo um seguimento quase in loco fosse interessante, mais leve e com resultados mais visíveis. Assim confesso que o programa deixa muito a desejar...pelo menos a mim, mas cada um é livre de consumir o que quer.

sexta-feira, 9 de março de 2007

O Stress do Português

Acordei irritada:
Já é normal, sem dinheiro, emprego, ocupações diferentes, sem nada de interessante para fazer ou com quem conversar, é normal... Mas também já estou habituada, e hoje até vou ao cinema!
Acabaram de me dizer numa conversa pelo messenger: "Ao menos consegues arranjar emprego"(é um futuro engenheiro do ist que ainda não acordou para a realidade da maioria, ainda tem sonhos...[Bruno Oliveira]), "não", respondi eu, "consigo arranjar entrevistas..." é esta a diferença fundamental. Se há quem se queixe de não trabalhar muitos há que também não procuram, não é o meu caso pois todos os dias vou a internet ver o mail, enviar curriculos e ver as ofertas de emprego.
Estou farta de dizer que também a educação é um negócio, se não como se justifica as universidades ainda estarem abertas se depois não há mercado de trabalho para a maioria dos cursos???
É que já começa a ser demais, nem as formações são actualmente uma mais valia, pois também fiz uma e nada, absolutamente nada.
Se por um lado não consigo arranjar emprego porque não há oportunidade na área, por outro dizem-me que tenho qualificação a mais para certas ofertas... Qualificação a mais, desde quando é que isso serve para eu não ser tão boa profissional quanto qualquer outro? Acho até que daria uma melhor empregada (não sou daquelas que quer logo começar por ser da chefia), quanto mais formação melhor, então o país não vem a proclamar um mercado mais competitivo?
Dizem X e fazem Y, recebem subsídios mas não os aplicam, querem mais trabalho qualificado mas depois quem se lixa são os licenciados...não há quem consiga entender esta mentalidade portuguesinha de pôr sempre a mão ao bolso!
Salvem-me o clima e as praias e mais umas coisitas para nos esquecermos de que povo somos!...

quinta-feira, 8 de março de 2007

Mario Viegas

Contagem decrescente...

poesia 7 Mário de Sá-Carneiro

A permanência das palavras que ganham autonomia e saltam de voz em voz até chegarem a todos...
Tal como dizia Pessoa, o poeta é o medium entre o criador e a criação, é o veículo de condução dum movimento impessoal que anseia por chegar...

terça-feira, 6 de março de 2007

O Iraque Na Sociedade Ocidental

Caros leitores:
Mas o Iraque ainda está de pé?
Cada vez que oiço falar sobre a guerra dos EUA contra os terroristas faço-me esta pergunta...
Mas que raio de super-potência é aquela que invadiu o país dos bombistas do 11 de Setembro, já lá vão 5 anos, e ainda não dizimou tudo? Andamos a brincar às guerras é? Se é para se fazerem então façam-nas bem!
Atente-se que sempre me declarei contra a guerra, ainda para mais quando são enviados soldados portugueses... Isto sim era um bom tema para referendo, ora perguntem lá aos jovenzinhos tugas se eles querem ir para o Iraque combater, hum, acham mesmo?
Desta vez a minha indignação prende-se com a notícia, repetida, da ida do príncipe Harry para o dito país que ainda sobrevive aos ataques americanos, ora é vontade do rapazinho ir, tudo bem, mas por outro lado ele é o terceiro em linha de sucessão ao trono, vejamos, se o que resta da monarquia em Inglaterra não fosse utilizado apenas para relações sociais internacionais até compreendia a algazarra (para causas humanitárias não é preciso ser-se real), mas quando a família real britânica apenas serve de facto cultural incutido na identidade nacional daquela ilha - sim, a Inglaterra trata-se duma ilha dividida entre a Europa e os EUA, espantoso não é?! - parece-me que não há razão para tanto alarido!
Pergunto aos portugueses, se a loiça das Caldas ou o galo de Barcelos deixassem de fazer parte do nosso património cultural ficávamos diferentes?
Faça-se lá a vontade ao petit enfant que viu nesta potencial ida para fora de casa a possibilidade de que a sua vontade seja feita pelo menos uma vez...
E viva a monarquia...

domingo, 4 de março de 2007

Maldita Cafeína!

Ontem, contrariando as espectativas que tinha para passar a tarde de sábado, decidi ir tomar café com um amigo e depois mudar de telemóvel.
Passei a tarde fora de casa mas foi bom, há muito tempo que não o fazia. À noite saí de novo e tomei mais um café, ora para quem está "enclausurada" em casa é bombástico, não as saídas mas o café...
Não sei se foi por já não estar habituada à cafeína, se por causa do eclipse lunar as energias andavam trocadas, se por causa das conversas...tudo para dizer que tive uma noite péssima, três pesadelos que envolviam tubarões, aranhas, uma serpente, uma ratazana e o último já não me lembro. O que é facto é que acordei toda "abananada", parece que passei o dia de ontem a correr de tão cansada que estou, até os braços me doem.
Bem, hoje é Domingo, posso sempre aproveitar para dormir uma sesta ou assim.
Só queria mesmo partilhar a má noite de sono... infelizmente em Portugal o caso não é único, muitos são aqueles com perturbações no sono, o que vale é que não me tem acontecido senão: desemprego, enclausurada e com problemas para dormir - dava em dependente de um qualquer medicamento psicofármaco!

quinta-feira, 1 de março de 2007

Drácula e o Rei

Caros leitores:
Seguramente repararam que ontem descobri como se colocavam vídeos no blog pelo que não me poupei a esforços...
Hoje de manhã peguei em mais um documentário da minha colecção de Grandes Enigmas da História em DVD e deparei-me com o decalque dum homem real mitificado na personagem ficcional de Bram Stoker.
A história todos a conhecem, mas a vida de Vlad, o Empalador, que serviu de inspiração para criar Drácula é que é deveras intrigante. Então não é que o jovem, ainda pequeno, dispendia muito tempo num cemitério ao lado da casa onde morava? E que o jovem enquanto governador da Moldávia, após mandar empalar os seus súbditos recolhia o sangue deles para depois molhar o pão e degustar? Bem, se calhar na altura não havia um doce que ele gostasse mas de qualquer forma...
E a outra, a Elizabeth Bathory que assassinava as suas criadas e lhes extraía o sangue para se banhar nele à procura da fonte da juventude!?

A História apresenta cada personagem mais psicologicamente afectada que só mesmo pensando em tais atrocidades como ficção para não perdermos a sanidade...

E imagine-se os que ainda estão por vir...É melhor mesmo só imaginar senão...