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sábado, 16 de junho de 2007

Em Terras de Portugal Todos Reclamam E Todos Levam A Mal

Caros leitores:
Mais um incidente relativamente a uma ordem de pagamento atrasada me persegue... Eu e os negócios, não há meio de nos entendermos!...
Nos passados dias 15, 16 e 17 de Maio do corrente ano colaborei no Festival Nacional de Vinhos Engarrafados. Foi-me feito um contrato por uma empresa de trabalho temporário, a mesma do ano passado quando colaborei na Feira Nacional de Agricultura. No ano passado tudo bem, só pagaram no fim do mês mas foi certinho. Já este ano...
Estive até ao fim do mês a ver quando pagavam, chegou-se a dia 2 e comecei a achar estranho. Liguei para o CNEMA e foi-me dito que após o fim do mês tais empresas tinham um período de 15 dias para efectuar pagamentos. Esperei! No dia 13 achei exagerado e liguei directamente para a Vedior, ao que me responderam que não podiam pagar porque não tinham a folha de pagamentos deixada pela entidade empregadora. Mau! Liguei de novo para o CNEMA e confrontei-os com esta informação. Imediatamente ligaram para o responsável da entrega de tais processos a saber se tinha faltado entregar alguma coisa e pediram-me que aguardasse uma resposta por parte deles. No seguinte dia, logo de manhã, ligaram e afinal quem se esqueceu de fazer os pagamentos foi mesmo a Vedior. Foi-me dito que em breve o acerto de contas iria ser processado. Esperei dois dias e nada, a conta permanecia com o mesmo montante!
Se há coisa que me faz comichão são estas "tangas" de pagamentos atrasados, não tolero faltas de competência, ainda mais quando mete dinheiro ao barulho. Fui pessoalmente à Vedior saber o que se passava. Ficaram de me fazer a transferência para a próxima semana, vou aguardar. Ainda me falaram em cheque, olha agora. Mal tenho tempo para me organizar pela linha quanto mais agora ter de ir a Santarém de propósito levantar um cheque invalidado pois o contrato que assinei expressa transferência bancária. É óbvio que comecei a ralhar com a tal empresa, e ficaram de fazer transferência mas olho em cima nunca é de mais. Foram demasiadas confusões e passagens de culpas para apenas três dias de trabalho. Não sei não, cheira-me a coisa estranha!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Cães - Os Melhores Amigos do Homem Mas Espera Aí!

Aconteceu na minha última viagem de comboio. Após um tedioso fim de semana prolongado apanhei o comboio de sempre e eis senão quando me deparei com o triste quadro: uma senhora nos seus 40 e poucos a conversar com uma mais nova de 20 e tais e ao lado da primeira uma cesta de verga a ocupar um lugar. Sentei-me em frente a essa cesta e deparei-me com uma cadela amorosa, daquelas de limpar o pó com direito a molinha no pelo e tudo!
Eu ía entalada entre duas pessoas. Umas estações mais à frente sentei-me ao lado da cadela que, habituada a andar de comboio, já dormia. De vez em quando, conforme estava o vento lá vinha um cheirinho, e a dona a tratar a cadela por "Minha filhota!". Compreendo perfeitamente porque esta dondoca é uma solteirona imensamente viajada - ora se trata a pequena cadela como um ser que lhe saiu do ventre imagino que não deve ser íntima de muita gente. Não que tenha alguma coisa contra pessoas que olhem para os seus animais de estimação como se fossem gente mas por favor, num transporte público ocupar um lugar destinado a alguém que pague bilhete com um cão, numa viagem prolongada, quer dizer, sempre fica o cheiro e quem sabe alguma coisa mais. É sinceramente uma falta de respeito contra os utentes da CP!

sábado, 9 de junho de 2007

Admirável Mundo

Acho incrível o poder de visão que algumas pessoas conseguem ter de acontecimentos décadas antes deles ocorrerem! Que o sonho comanda a vida também já não é novidade para ninguém, agora, que comuns mortais "inventem" sociedades e comportamentos sociais com anos de avanço, isso sim é realmente espantoso.
Será que os deuses sopram ao ouvidos de alguns o futuro?
Lembro-me que há talvez uns 8 anos li um livro da colecção da minha avó chamado Passaporte Para O Futuro e que me marcou pelo simples facto de anunciar o conhecimento presencial da Lua pelo Homem muito tempo antes de Armstrong, de técnicas que são agora utilizadas na ciência médica, por exemplo. Logo me fascinou a capacidade desse homem capaz de, no seu tempo, prever o que poderia acontecer no futuro, e acertou em algumas coisas.
Não sei se se tratará de utopias, se de visões diferentes da realidade - sei sim, que se tratam de formas de vida plausíveis de acontecer. Na grande maioria tais acontecimentos são benéficos para o ser humano, aumentam-nos a qualidade e a esperança média de vida mas não são capazes de nos proporcionar aditivos para ocupar o tempo extra que ganhamos. O homem deixa de ser funcional, deixa de produzir para a sociedade, e torna-se num excedente incapaz de produzir para compensar a "despesa" que faz.
Esta problemática tem sido bastante abordada desde o século passado e vários pensadores tentaram diagnosticar os problemas da sociedade real para os minimizarem nas ditas utopias.
Tudo isto serve de introdução, ainda que um pouco alongada, à questão do condicionamento da população existente. Há quem diga que a natureza está sempre em equilíbrio, que quando o homem toca ela reage de forma a balançar a produção humana. Ora o défice de natalidade está a compensar o aumento do número de idosos. Se o ritmo biológico passou a desenvolver-se em idades mais avançadas (alguns casos até após o chamado péríodo fértil), se as condições económicas de cada casal são cada vez mais parcas é natural que a evolução da espécie se encontre ameaçada, e até o tempo não parece ser o mesmo. Com homens e mulheres dedicados à produção, o período que resta para a dedicação das relações humanas diminuiu drasticamente e a sociedade actual pode dar-se ao luxo de "não ter trabalho" em ter filhos. Agora pode-se encomendar seleccionando previamente as características desejáveis, seja a pais biológicos que vendem os filhos seja a geneticistas. E quando se já os têm também se os entregam a amas e colégios encarregues da educação deles. Nesta sociedade os pais apenas comportam uma função de transporte - carregam as crianças de um sítio para outro, e de financiadores - promovem monetariamente para que não haja nenhuma descompensação prejudicial ao pequeno ser humano que por sua vez irá produzir, mais tarde, para a sociedade.
No que se tornou a evolução!
Ah, admirável mundo novo, este em que já me encontro!...

domingo, 3 de junho de 2007

White Rabbit - Jefferson Airplane

White Rabbit - Jefferson Airplane

One pill makes you larger
And one pill makes you small
And the ones that mother gives you
Don't do anything at all
Go ask Alice
When she's ten feet tall

And if you go chasing rabbits
And you know you're going to fall
Tell 'em a hookah smoking caterpillar
Has given you the call
Recall Alice
When she was just small

When men on the chessboard
Get up and tell you where to go
And you've just had some kind of mushroom
And your mind is moving low
Go ask Alice
I think she'll know

When logic and proportion
Have fallen sloppy dead
And the White Knight is talking backwards
And the Red Queen's "Off with her head!"
Remember what the dormouse said:

"Feed your head
Feed your head
Feed your head"