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domingo, 10 de dezembro de 2006

Loucura, O Fenómeno Mental

Há quem diga que somos todos loucos, há até quem diga que não existimos, que somos produto de um sonho de alguém...
O que é facto é que a loucura é o sal que apimenta as nossas vidas, bem, que giro, sal que apimenta (estou mesmo a falar bem) - mais complexo: a Loucura não é uma doença reservada apenas a alguns privilegiados, nas suspeitas de um cientista de renome literário ela que até ao momento era uma ilha perdida no oceano da sanidade mental revela-se um continente. Grave afirmação esta pois Continente enquanto palavra significa junto a, sem separação. Poderá dizer-se desta forma que a loucura está disponível a todos como se dum produto se tratasse ou é uma virose contagiosa que nos assalta por momentos dominantes as nossas capacidades mais abstractas?

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Passagem



Há quem diga que a vida é uma constante passagem para uma fase concluída, perfeita, universal, como se o ser humano fosse capaz de "crescer" entre os períodos de morte intermediários. Quer dizer, morte e crescimento, hum... não me parece de todo dois conceitos que se possam relacionar. Afinal de contas a vida é isso mesmo, é acção, é energia, é qualquer coisa não estática, é um constante movimento até ao limite humano. Ora nada que esteja morto pode ser transformado em algo mais complexo, parece-me a mim. Há realmente muitos assuntos que por mais tempo que se perca com eles não originam nenhuma conclusão!
A morte e o crescimento individual das almas até se obter um Ser perfeito são uma discussão absolutamente inútil, quer dizer não se chega a nenhuma conclusão sobre isso, e ainda se perde muito tempo a arranjar informação que chegue a nos satisfazer na esperança de que, ainda que exista o fim, possa existir algo para além disto tudo.
Gostava mesmo de acreditar que houvessem passagens, que as pontes entre dois mundos tão diferentes como o dos vivos e o dos mortos fossem transponíveis e à prova de cheias, de tremores de terra e outros fenómenos físicos, mas é-me difícil entender esse "processo de crescimento" individual.
Logo lanço aqui o desafio: Como pode a vida ser uma passagem para alguma coisa de melhor se o presente em que vivemos parece advir dos seres mais primitivos alguma vez existentes?