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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Direcção de Dindal

Sumarizando a sua abordagem para dirigir, Dindal revela, “Observei por muito tempo como são as pessoas felizes quando têm uma direcção precisa, mas não ao ponto de alguém lhes dizer exactamente o que têm a fazer. Acredito em dar aos animadores e chefes de departamentos clareza mas não fazer deles extensões da minha vontade. Tivemos uma óptima equipa neste filme e o tempo da animação foi sempre divertido para mim porque foi interessante ver o que iam fazer para torná-lo real. Os storyboard guys fizeram um excelente trabalho ao colocarem ideias nos quadros e os animadores usaram-nas em grande medida. Mas enquanto se preenchiam as lacunas entre as poses e ao fazerem a magia deles, existiu uma subtileza de expressão e movimento que acrescentam diversão e realmente valoriza o que estava nos quadros. Por vezes vejo o meu papel como aquele maestro que não sabe necessariamente como tocar cada instrumento da orquestra mas sabe como devem soar. Neste caso, tem-se o conhecimento de que todos os artistas são bons na sua função. Apenas se lhes indica a direcção certa e sai-se do seu caminho.”

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