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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

The Day After

Caros leitores:
Claro, como se tivesse um público vasto!...
Enfim, aqui fica um pequeno comentário ao pós referendo sobre a despenalização do aborto.
Não é para me armar em antiquada ou careta mas sou contra. Não fui votar (e devia pelo meu direito ao voto, não que fizesse diferença) por pura preguiça. Fiquei em casa a descansar da noita agitada na discoteca, a já há muito que uma noite não era tão divertida.
Sou contra não a despenalização mas o acto abortivo em si. Sei que há muitas mulheres que engravidam sem condições para criarem os filhos, algumas muito jovens e sem qualquer maturidade para esse cargo vitalício e com outros factores cuja impossibilidade de gerar vida se tormam evidentes mas em pleno século XXI, com serviços gratuitos de consultas de planeamento familiar, espaços de comunicação bem difundidos, internet (aquilo que torna o mundo numa aldeia global) onde existe informação sobre tudo ainda me choca gravidezes indesejadas. Como dizia o outro:"Ò meus amigos!..." Orientai-vos, então com tantos métodos contraceptivos, informação (sim, não me venham dizer que é preciso mais informação sobre educação sexual) e profissionais a quem recorrer ainda ocorrem gravidezes indesejadas??? Permitam-me o desabafo mas se as há só pode ser devido à estupidez (no sentido de ingenuidade) das pessoas em geral.
Até nas próprias consultas de planeamento familiar, reforço a ideia, gratuitas, se entrega a pilula sem qualquer encargo. Façamos contas, ora hum... deixem ver, pilulas grátis contra dezenas de contos (isto dos euros ainda é complicado para alguns) para fazer um aborto...Hello, pílulas gratuitas, sem sequelas no corpo da mulher que sofre a cirurgia!!!
Além de que, pensem minha gente, se o governo avisa de que a população portuguesa está a envelhecer qual o sentido oculto de aprovar uma lei a favor do aborto? É óbvio, este governo tem implementado políticas que visam a diminuição do défice, ou seja, querem arranjar dinheiro rápido, com o aborto a política parece-me que irá ser a mesma. Vendo bem, a saúde pública não tem capacidades de resposta para tratar de práticas abortivas pelo que se irá recorrer a clínicas privadas, e a Espanha já tinha demonstrado interesse em abrir várias clínicas em Portugal. Ora, os impostos que essas clínicas irão pagar ao Estado devem ser muito rentáveis para que uma sociedade dita conservadora aposte agora numa medida muito inovadora, justificando que alguns países da Europa já adoptaram tal ideia. Tudo bem, mas o futuro da economia em Portugal passa por acabar com vidas (venho da área científica e multiplicação de células para mim é sinal de vida)?
Eleitores do sim, pensem bem, acham mesmo que as mulheres vão ser mais respeitadas só porque não serão penalizadas? Ou esta não é mais uma estratégia de negócio, muito rentável, penso poder afirmá-lo, do governo?

1 comentário:

TF disse...

Olha a afilhada, tás boinha?
vou já acrescentar-te à lista no meu blog, lol
beijoka
porta bem
Tiago