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sábado, 19 de maio de 2007

A Ciência do Vinho

Engraçado as coisas que podem adquirir uma ciência de estudo! O vinho, é realmente fascinante e algo horripilante a sua ciência. Não sou de forma alguma uma entendida no assunto mas já trabalhei de perto com pessoas que o são e vão-se aprendendo umas coisinhas... Desta feita uma raque é o suporte em plástico, tipo grade, onde se transportam os copos, existem vários tipos de copos, cada um para o seu vinho correspondente, as cuspideiras são um fenómeno digno de meter nojo, mas a coisa dá-se!
Estive três dias a colaborar num festival Nacional de Vinhos e não tinha a mínima noção de que houvesse tantas mulheres "aficcionadas" desta arte. Não é mesmo para qualquer um, os que por lá passaram eram na sua maioria empresários e conhecedores profundos.
O vinho desliza no copo que é embalado em pequenos círculos para melhor se perceber o seu aroma. O copo é movimentado, qual objecto pela primeira vez visto, para que se averigue a textura, a cor. O líquido de Baco é ainda degustado, bochechado, bate nos dentes, língua, lábios e desejando descer é literalmente cuspido fora. Ainda falta uma parte importante, deixar a língua apurar o vestígio do vinho na boca e no fim, atribuir-lhe pontuação.
É um silêncio completo o que reina na sala com quase cem pessoas, trata-se da fusão do homem com um produto que liberta a mente e revitaliza o espírito, qual anúncio a uma bebida energética... Mas é mesmo ciência, há um lado certo para se deitar o vinho, um copo específico (Siza Vieira é para os licores e Portos) um tempo certo para se avinhar e adivinhar o prazer que ele dá!
Pena ter estado só nos bastidores! Mas ainda ganhei uma garrafa e o Moscatel, esse ninguém me impediu de beber...

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