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terça-feira, 11 de novembro de 2008

La cucaracha

Já passava das 22:00h quando cheguei a casa. Ía contente, vinha acabada dum banho com ZenSensations e uma aula de Yoga. Entro em casa e a Silvia ao telefone aflita "Já chegou. A V já chegou."
"Oh V eu estava e pôr água na panela e caiu uma barata gigante e vermelha asquerosa, que nojo!" - Que exagero pensei eu, mas ela estava histérica. A cozinha estava fechada. Abri a porta e aos poucos fomos retirando as coisas da cozinha para encontrarmos a barata. Encontrar, no singular, a Silvia ficou no corredor em cima duma cadeira a olhar para mim, do auge do seu metro e oitenta tem medo de barata, entra mesmo em pânico. Lá descobri a barata ao pé dos esfregões da loiça. Após meio frasco de spray para rastejantes lá parou de mexer as patinhas. A Silvia até tinha razão, era asquerosa...
De luvas, juntei folhas de rolo de cozinha num saco de plástico para apanhar a morta. Mas ainda me fazia confusão.
De uma assentada esborrachei-a com a garrafa de água que estava ao lado, não fosse ela estar só a fingir de inanimada. Saco com ela, mais luvas e papel. Tudo no lixo.
E a cozinha levou uma desinfestação à séria.

Chega a Ema a casa. Também tem pânico de baratas. Cabe-me a mim o papel de exterminadora... Numa casa de Lisboa também o campo vem à cidade. Só queríamos saber donde ela saiu.

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